As Medialunas da Adaptação

Hoje foi mais um dia. Foi o segundo dia em São Paulo. Depois de 8 meses construídos em Buenos Aires. Já cheguei num tornado, num furacão, pra variar.

Essa cidade é assim, te coloca em meio a 3 furacões ao mesmo tempo, e você tem que saber se virar montado em cima de um patins e segurando uma panela de sopa quente.

mas quem nasceu aqui já sabe disso e não é tão difícil.

A soneca da tarde de hoje me acordou com um pensamento preocupante:

onde estão todas as minhas saias?

Por que me lembro de desfazer todas as malas e nem vi a cor elas!

Levantei preocupada, pensando, tentando lembrar se poderia ter deixado lá, mesmo revisando a casa na hora de sair mais de uma vez e com a ajuda do Alejo.

Em um minuto de preocupação me lembrei que elas estão todas na mala da Mari Leone, que trouxe pra mim um dia antes da minha vinda. Ufa!

Coisas assim têm acontecido.

Ontem eu saí de carro. Saí de casa pela primeira vez, e logo dirigindo, sem nem pensar qual era o caminho. Quando saí da garagem me toquei que precisava saber pra onde ir, e não eram mais tão automáticos os caminhos pra mim. E a cada virada de esquina fui lembrando meus caminhos, minhas rotinas, minhas histórias.

É assim que tem sido por aqui. Muitas lembranças de SP, e mais ainda de BA. E a saudades me apertando cada minuto mais. Já não sei muito bem o que fazer, por que como disse a Lara uma vez quando estávamos lá em BA, já não posso ficar em algum lugar sem sentir saudades, sentirei saudades de qualquer jeito, por que tenho pessoas que amo muito em dois países diferentes.

O jeito acho que é ficar rica e viajar o tempo todo, ou esperar que construam um trem direto pra lá!

Enquanto isso eu recebo minhas amigas de SP hoje em casa, pra comer medialunas e empanadas e lembrar dos gostinhos da minha vida em BA.

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Hoy fue un dia más. Hoy fue el segundo dia en SP. Despues de ocho meses construydos en Buenos Aires. Ya llegué en medio de un huracan,para variar.

Esta cudad és así, te pone en el medio de 3 huracanes al mismo timpo, y te toca a vos saber manearse usando rolers y agarrando una olla de sopa caliente.

Pero para quien nascio aca no se hace tan dificile.

La siesta de hoy me despertó con una pregunta preocupante:

donde están todas mis polleras que no las veo desde que llegué?

Me acuerdo de abrir todas las valijas, sacar toda la ropa y de las polleras ni senti el olor!

Me levante preocupada, intentando acordarme si podria tener dejado allá, aun que tenga revisado la casa dos veces antes de salir y cn la ayuda de Alejo.

Despues de un ratito me die cuenta que estaban todas con Mari Leone, que me las trajo en sus valijas un dia antes de mi partida. Uf!

Cosas así me estan pasando.

Ayer salí de casa por la primera vez. Y luego manejando. Salí sin pensar que camino hacer. Caundo salí de cochera me die cuenta que tendria que pensar en los caminos, y que ellos ya no son mas automaticos para mi. Y a cada giro en cada esquina me hacia acordar un camino, una rotina, una história.

Y así esta pasando mi tiempo aca. Con muchos recuerdo de SP, y muchos más de BA. Y acada minuto extrañando más. Ya no sé muy bien que hacer con tanto sntimiento, y por eso me acuerdo de una cosa que me dijo Lara una vez, cuando todavia estavamos en BA: Ya no puedo elegir extrañar o no. En cualquier lugar que estee voy a extrañar alguien, por que tengo personas que amo mucho en dos países distintos.

La únca solución es hacerme rica y viajar todo el tiempo, o esperar que construyan un tren bala hasta allá!

Mientras espero voy a comer medialunas y empanadas con mis amigas paulistanas, para acordarme de cada gusto de mi vida en BA.