Esse dia aí a gente foi fazer um jantar surpresa pra Elisa na casa da Zoé.
A Zoé mora em San Telmo, no apartamento mais lindo que eu já conheci em todo BA!
Foi uma noite fria de semana, com um jantar delicioso (frango com curry e wok de legumes) e demos as boas vindas pra Elisa que tinha passado uma semana difícil no Brasil.
Ponho essas fotos, assim, mesmo sem ter muito haver cm os assuntos de hoje por que fazia tempo que eu não punha foto minha e minha mãe fica me pedindo...rs...
Aqui em BA está começando o inverno, o frio. Hoje saí de casa com mil calças e casacos e passei frio. Sabe aquele frio que as roupas não bastam? Não tem meia que possa esquentar seu pé? Nesses momentos só um aquecedor ou uma companhia.
Hoje é sexta feira, feriado no Brasil e feriado aqui também. O que significa que a cidade está cheia de brasileiros e também cheia de argentinos pelas ruas, lojas, bares, cafés.
Fomos a tarde tomar um café na Starbucks que tem aqui peritnho de casa, a Lara, o Nico, a Emi, o outro Nico e eu.
( curiosidade: sabia que em espanhol, quando você descreve uma situação com várias pessoas nunca pode dizer Eu, fulano e ciclano? Tem que dizer todos antes e você por último)
Bom, estávamos Lara e eu esperando que chegassem os outros, em uma mesa na calçada, bem próximas a rua. A calçada lotada de gente, muito turista, carros, mini caos. As duas super distraidas falando da vida, gastando o português que foi pouquissimo praticado esta semana (ainda bem) e de repente escutamos gritos na mesa ao lado da nossa e vemos um tumulto. O caso foi que desceu um cara da moto, arrancou o rolex do pulso de um senhor da mesa ao lado da nossa, derrubou todos os cafés e a mesa, e em 3 segundos e meio voltou pra moto e fugiu! Foi um super susto!
Desde que chegamos sempre tínhamos a sensação de segurança, de caminhar pelas ruas, de não ver gente usando drogas na rua, pouquissima gente pedindo dinheiro (tudo isso comparado com São Paulo hein?), e de repente presenciamos uma cena de roubo assim, violenta e assustadora.
Podia ter sido nossa bolsa, ou a bolsa da menina do lado, podia ter sido qualquer uma, em qualquer momento, e em qualquer cidade. A violência nos acompanha, não importa aonde você esteja, não pode dar bobeira.
Por outro lado, antes de acontecer a cena de violência, estávamos sentadas, Lara y yo, en la mesita de la Starbucks de Palermo, falando em alto e bom português como já mencionei e de repente chega a Celina, mãe de um amigão meu! Por pura coincidência da vida nos encontramos na mesma calçada, da mesma rua, na mesma hora e minuto, da mesma cidade do mundo!
E foi uma coincidência deliciosa, sentamos, conversamos, fofocamos, rimos, falamos do nós e dos outros, por pouco tempo, mas bem aproveitado!
Essa cidade sempre me prega esse tipo de peça. Tem 10 milhões de habitantes, eu conheço umas 80 pessoas, contando com os que conheço de vista por que são amigos de amigos, ou família dos amigos, e o tempo todo encontro os conhecidos na rua. Não é de hoje que me passam essas situations!
Por que será né?
As vezes penso que é mais um jeito da cidade me dizer que sou bem vinda, e que meu lugar nesse momento é por aqui mesmo, por isso continuo na minha luta para ficar.
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