domingo, 4 de abril de 2010

Feria de Los Mataderos

Essa noite dormi no ap que os meninos tinham alugado. Sozinha, enquanto meus pais dormiram na minha casa.
Foi a melhor cama que dormi nos últimos 1 mês e 1 semana! Cama de casal, cheia de cobertores, e ontem começou o frio. A noite fez 13 graus. De manhã tava uns 15 e durante o dia uns 17 no máximo.

Acordei lá pelas 11:00 e fui com meu pai e minha mãe na feira da Plaza de Los Mataderos.
Um lugar longe da Buenos Aires conhecida, na periferia da cidade. Uma hora de ônibus até chegar lá.
Uma praza onde, antigamente (provavelmente há uns 150 anos,por que esse ano a Argentina faz 200 anos de vida) era a praça onde se matavam os bois para vender a carne. Uma espécie de grande açougue.

Hoje é um cruzamento de ruas, com casa bem antigas, paralelepípedo, e uma praça com uma casona grande, tipo mansão, com uma feira incrível de artesanato peruano, boliviano e chileno em geral.

Assim que você chega tem uma fileira de barraquinhas que vendem produtos tipo 25 de março, ou seja produtos chineses bestas. Caminhe um pouco mais, um quarteirão, e encontrará a verdadeira feira de los mataderos.
Muitas barraquinahs de doce de leite artesanal, presunto cru, conserca de coisas, queijos, licor de doce de leite, pães caseiros, sandálias de couro, ponchos, gorrinhos de lhama, e uma lhama de verdade para tirar foto.

Shows de rua, de danças típicas, batuques, bandas, cantoras, violonistas, muita farra, uma fumaçona de choripan para defumar seu cabelo e música alta.
Muita gente, e sabe o mais legal? Nenhum brasileiro a não ser eu, meu pai e minha mãe!
Isso é raro!

Sentamos em um restaurante chamado La Buseca (Calle Lisandro de La Torre, 2434.tel 46865648), na ponta da feira, um restaurante familiar pedimos uma salada e 3 choripans, que chegaram em 3 minutos e meio, por que o chapeiro fica na rua com usa grelha, assando os chorizos e servindo pessoas das ruas e dos restaurantes.

Delicioso, atendimento incrível e ainda podíamos deixar nosso recado na parede.
Pra quando voltar lá outro dia poder dizer aos amigos que já esteve lá.

Sobremesa um crepe de doce de leite numa das barraquinhas de rua e aquela sensação de festa junina. Frio, comida quente, farra, multidão e música folclórica alta.


Pegamos o ônibus de volta (o ônibus 92 passa lá na porta e na Av Coronel Diaz com Sta Fé, um ponto central da cidade), dormimos no ônibus com um solzinho batendo nas nossas caras, esquentando a pele gelada do frio.
Acordamos já quase em casa.
Assim que deitamos nas nossas camas e fizemos uma ciestita.

Jantamos no deliciosos Cosas Ricas, que nos surpreende a cada vez. Dessa vez a indicação é a empanada de humita (queijo com milho) de entrada.
Agora, todos indo dormir, para amanhã me despedir de mi papá... :(

E a ansiedade da chegada da Lara aumenta a cada minuto
aumenta
aumenta
aumenta

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